Webinar "Uma Nova Estratégia UE-África"
A Europa e a África precisam uma da outra; uma parceria nova e igualitária deve refletir isso. Juntos, estes continentes podem melhorar a sustentabilidade, combater a pobreza, a injustiça e a desigualdade, proteger a biodiversidade e combater as mudanças climáticas, bem como enfrentar os problemas globais de saúde. Capacitar mulheres e jovens é a chave do relacionamento: eles são o futuro e desempenharão um papel decisivo na nova parceria, e também no próprio continente africano.
O Gabinete do Parlamento Europeu organiza no dia 26 de Março, pelas 14h30, um debate com os eurodeputados Carlos Zorrinho, Paulo Rangel e Marisa Matias sobre a nova estratégia de parceria UE África. Este debate vem no seguimento da adoção pelo Parlamento Europeu de uma estratégia abrangente sobre uma nova parceria UE-África, prevista para 25 de Março.
A relação UE-África deve ir além da relação doador-recetor e a estratégia enfatiza a necessidade de ir além da simples cooperação em questões como transição verde, energia, transformação digital, empregos sustentáveis, boa governação e migração. A UE e a África devem cooperar como iguais, capacitando as nações africanas a atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, conter as mudanças climáticas e promover a igualdade de género, entre outras metas.
O Parlamento Europeu considera que o desenvolvimento humano deve estar no centro das futuras relações UE-África, e a futura parceria deve priorizar a educação, incluindo a formação de professores, a redução do abandono escolar precoce e concentrar-se na inclusão das raparigas. Deve também ter como objetivo melhorar os cuidados de saúde e os sistemas nacionais de saúde.
As expectativas para a futura estratégia UE-África incluem:
– Apoio financeiro e técnico de longo prazo da UE aos países africanos para impulsionar a adaptação ao clima;
– Apoio da UE à integração regional africana para ajudar a reduzir a dependência das importações estrangeiras;
– Apoio à criação em Africa de uma zona de comércio livre continental;
– Proteção de direitos e da saúde sexual e reprodutiva;
– Alivio da divida de países africanos por parte de credores internacionais, como o FMI e o Banco Mundial,
– Priorização da dignidade humana dos refugiados e migrantes.
Mais informações:
Relatório sobre uma Nova Estratégia UE-África
Rumo a uma parceria renovada entre a África e a UE