A atual pandemia de coronavírus e as crises de saúde que a acompanham destacaram e intensificaram certas tendências e desafios que já afetavam o mercado de trabalho na Europa. Isso inclui digitalização e automação acelerada, maior uso de inteligência artificial, restrições relacionadas com a falta de competências digitais e problemas relativos à situação dos trabalhadores online e outros trabalhadores em formas de emprego não padronizadas. Paralelamente, tem havido uma expansão sem precedentes no teletrabalho e no desenvolvimento de plataformas de transporte e entrega, como resultado da necessidade de distanciamento social durante a pandemia. Muitas dessas mudanças sobreviverão à crise atual e gerarão, por sua vez, novos desafios, que a UE e os Estados-Membros terão de enfrentar.
A Cimeira Social vai delinear a respetiva agenda europeia para os próximos anos através da implementação do Plano de Ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais cujos principais objetivos, a atingir até 2030, são:
- Alcançar uma taxa de empregabilidade de, pelo menos, 78% na União Europeia;
- Obter, no mínimo, uma percentagem de 60% dos adultos a participar anualmente em formação;
- Reduzir o número de pessoas em risco de exclusão social ou de pobreza em cerca de 15 milhões de pessoas, entre as quais 5 milhões de crianças.
Mais Informações:
Communication on a Strong Social Europe For Just Transition -Action Plan On The European Pillar off Social Rights (PE)
Uma Europa social forte para transições justas (PE)
Parlamento: salário mínimo é remédio para a desigualdade e a pobreza no trabalho
Inquérito Eurobarómetro 2021 sobre uma Europa Social
Cimeira Social do Porto (Portugal.EU)
Plano de Ação sobre o Pilar Europeu dos Direitos Sociais (Portugal.EU)
Plano de Ação sobre o Pilar Europeu dos Direitos Sociais (CE)